SERÁ O FIM DO GESSO ?

Molde de impressão 3D e ultrassom permitem curar fracturas incrivelmente rápido

Com a ajuda de uma impressora 3D e um sistema de ultrassons, agora será possível criar imobilizadores de membros, que permitem curar fracturas em tempo recorde.
Enquanto a impressora 3D imprime um molde, perfeitamente ajustável ao nosso membro, o sistema de ultrassons acelera o processo de cicatrização das lesões.
As impressoras 3D chegaram ao mercado e não param de crescer. Só na área da medicina, é impressionante a utilidade desta tecnologia. Crânios, dentes, discos para a coluna vertebral e até órgãos, são algumas das partes do nosso corpo, que podemos imprimir através desta tecnologia.
Tarefas que até então eram difíceis (senão impossíveis) de concretizar, agora são extremamente simples, rápidas e económicas. Facilitando a vida ao médico e ao paciente.

A ideia é simples, com a ajuda de uma impressora 3D, é criado um imobilizado que encaixa perfeitamente no membro lesionado do paciente. Este molde tem orifícios, que permitem encaixar um dispositivo ultrassónico, para acelerar o processo de cicatrização.
A utilização de ultrassons para cicatrização de ossos, não é um conceito novo. Contudo, os tradicionais moldes de gesso não são compatíveis com a tecnologia.
Ao posicionar um gerador de impulsos ultrassónico, diretamente sobre a área danificada do osso, é possível acelerar, entre 38 e 80 por cento (dependendo da lesão), a sua regeneração.

O facto de este imobilizador dispor de orifícios, e o próprio material com que é construído, permite que o membro seja lavado. Evitando maus cheiros, durante a recuperação. Com um tratamento diário, de 20 minutos, com ultrassons, os pacientes serão capazes de recuperar fracturas em tempos recorde.
Por estas razões, temos esperança que os imobilizadores impressos em 3D, em conjunto com o tratamento por ultrassons, passe rapidamente da fase de protótipo, para hospitais e clínicas em todo o mundo.