A Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos (NSF) selecionou três projetos multi-institucionais para desenvolver, implantar e testar futuras arquiteturas para a Internet.
Essas redes-piloto pretendem aumentar a segurança, responder aos desafios de novos serviços e permitir a escalabilidade da infraestrutura de informações em que os usuários da Internet cada vez mais confiam.
A expectativa não é que uma dessas arquiteturas vá substituir a base instalada da Internet inteira.
Em vez disso, esses novos conceitos vão tentar criar um caminho além da arquitetura de hoje, que aborde os desafios atuais e os emergentes.
Rede de Dados Nomeada
Arquitetura NDN (Named Data Networking), ou RDN (Rede de Dados Nomeada). [Imagem: Jeff Burke/UCLA]
Dando nomes aos dados, em vez de sua localização - o endereço IP - a RDN (Rede de Dados Nomeada) transforma dados em entidades.
Enquanto a Internet atual protege o canal de comunicação ou o caminho entre dois pontos de comunicação - e eventualmente os dados, com criptografia - a RDN permite separar a confiança nos dados da confiança nos hosts e servidores.
A Internet atual é baseada no modelo cliente-servidor. Entretanto, seu uso predominante é centrado na criação, disseminação e entrega de conteúdo, e esta tendência deverá se manter no futuro previsível.
O modelo cliente-servidor básico não incorpora mecanismos adequados para garantir segurança na funcionalidade orientada a conteúdo, independentemente da localização física específica onde resida o conteúdo.
Para isso, a arquitetura RDN move o paradigma da comunicação do foco atual no "onde", ou seja, nos endereços, servidores e hosts, para "o que", ou seja, o conteúdo que os usuários e as aplicações usam.
Fonte: Inovação Tecnológica (02/08/14)
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