Fonte: Protec
“O País vai ter que se mexer se quiser participar do clube dos países e empresas que controlam as fases mais nobres das cadeias globais de valor, que geralmente agregam bens industriais com elevada participação de serviços no valor agregado, como o iPad”. Essa é a avaliação de Jorge Arbache, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB), em reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico.
A avaliação pode ser atribuída aos resultados do estudo "O Brasil e a Importância da Indústria Intensiva em Conhecimento" e a posição do País no índice de inovação do World Intelectual Property Organization, que colocou o Brasil no 61º lugar - atrás de praticamente todos os emergentes que podem ser considerados potenciais concorrentes econômicos. Reafirmando esta realidade, a contribuição brasileira às cadeias globais de valor ocorre praticamente pelo fornecimento de matérias-primas, que responde por 60% dessa contribuição. Já a contribuição para a manufatura de alta tecnologia corresponde a apenas 5%, contra 30% da China. Por isso, Arbache acredita que as indústrias intensivas em conhecimento são cruciais para alavancar o crescimento econômico.
Assim a questão nos faz refletir sobre para qual modelo industrial o País está caminhando e qual ele precisa ter. Sem inovação, produtividade do País sobe só 6%.
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