terça-feira, 21 de julho de 2015

Estudantes brasileiros poderão fazer estágio em centros de pesquisa da NASA

Com informações do MCTI - 29/06/2015

Estágio na NASA
A Agência Espacial Brasileira (AEB) assinou um acordo com a NASA que permitirá que estudantes da graduação e pós-graduandos brasileiros façam estágios em centros de pesquisa da agência espacial dos Estados Unidos.
O acordo inclui estudantes das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
Os graduandos, principalmente bolsistas de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) estudando em universidade norte-americanas, poderão investir parte do seu tempo para ampliar os conhecimentos e a prática em questões espaciais.
De acordo com a AEB, a bolsa do CsF poderá ser usada, parcialmente, para custear o estágio em um dos centros de pesquisa da NASA.
Solicitação do estágio
Podem pleitear o estágio os bolsistas ligados ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ou à CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que já estão em uma universidade norte-americana ou estão prestes a embarcar para o programa.
Os alunos devem estar inscritos em um curso das áreas de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico ou similar.
Para os pós-graduandos, é necessário que estudo seja feito nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia ou Matemática.
Para mais informações entre em contato com a AEB pelo endereço estagio.nasa@aeb.gov.br.

O difícil caminho da inovação no Brasil

Com informações da Agência Fapesp - 17/07/2015

As possibilidades de que a inovação tecnológica torne-se relevante para a economia brasileira foram tema de debates durante a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que termina neste sábado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Uma mesa redonda reuniu dirigentes das principais agências de financiamento à pesquisa no Brasil, incluindo Carlos Afonso Nobre (Capes), Hernan Chaimovich (CNPq), Luis Manuel Rebelo Fernandes (Finep) e Celso Lafer (FAPESP).

Apesar dos enormes desafios, o consenso dos debatedores é de que o país tem capacidade de atingir índices de inovação comparáveis a países mais avançados, a exemplo do que já conseguiu em termos de capacidade de formação de doutores, que deve atingir, em 2015, 17 mil.
Investimento em inovação
O presidente da Finep afirmou que, em pouco mais de dez anos, entre 2001 e 2012, com a sanção da Lei de Inovação (10.973/04), o investimento em pesquisa e desenvolvimento no país passou de cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,21%. Desse total, 0,68% é proveniente do setor público e 0,53% das empresas.
"O investimento governamental brasileiro não está fora da média global. Estamos, por exemplo, acima do Japão [0,56%] e próximos da França [0,80%]. Nosso desafio é ser mais eficiente e eficaz na promoção da inovação em ambiente empresarial."
É urgente, ele completou, que o Brasil obtenha números expressivos em inovação, para não correr o risco de manter-se por tempo indeterminado na dependência de outros países.
Programas transversais
Chaimovich defendeu o aumento do orçamento do CNPq para atender à demanda crescente por financiamento à pesquisa no Brasil. A agência, ele ressaltou, atua para consolidar a base científico-tecnológica do Brasil, incorporando novos cientistas aos sistemas de apoio à ciência, tecnologia e inovação, desenvolvendo programas transversais que atendam às necessidades estratégicas do país.
"Nós conseguimos um avanço gigantesco de produção de ciência no Brasil. Construímos uma base sólida, mas está na hora de esta base nos permitir lançar desafios, pois ideias geram novas ideias, e novas ideias geram impactos em diferentes campos do conhecimento científico."
Educação básica
Para Carlos Nobre, para que se tenha recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes para produzir pesquisa e inovação, é indispensável, além do investimento em educação superior, o aperfeiçoamento da educação básica. "A Capes, a partir de 2007, foi solicitada a contribuir para o esforço de recuperar o déficit histórico no ensino básico, principalmente na capacitação dos professores."
Entre as ações implementadas estão o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que somam 162 mil bolsistas.
"O Brasil está em 61º lugar em inovação, 58º em matemática, 59º em ciências e 55º em leitura. Logo, o potencial inovador do país passa pela melhoria significativa da educação básica, pois só com um ensino básico de qualidade poderemos atingir essas metas. Se o Brasil não melhorar o ensino básico, talvez tenhamos dificuldade em nos tornamos um país inovador", comentou o presidente da Capes.
Parceria com empresas
Celso Lafer destacou as modalidades de apoio à pesquisa voltadas para a inovação da FAPESP, entre elas os programas Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).
De acordo com Lafer, os programas de apoio à pesquisa para inovação têm por objetivo reduzir a distância entre empresas e instituições de pesquisa em São Paulo, por meio do apoio a pesquisas conjuntas, o que estimula a criação de pequenas empresas a partir de projetos para inovação em produtos e processos industriais.
Ele fez uma reflexão sobre o tempo necessário para se realizar uma pesquisa científica ou tecnológica, que requer, além do orçamento, um planejamento de longo prazo. "O tempo da pesquisa é diferente do tempo da economia, por exemplo. Por isso, a FAPESP mantém programas de longo prazo, como os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), que são apoiados por períodos de até 11 anos e têm como missão desenvolver investigação fundamental ou aplicada com impacto relevante."

Drone a hidrogênio tem maior autonomia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/06/2015
Drone a hidrogênio chega ao mercado
Os tubos recebem os cartuchos de hidrogênio para abastecimento. [Imagem: HUS/Divulgação]
Quadrirrotor

Está a caminho das lojas o primeiro drone movido a hidrogênio.

A empresa Horizon Unmanned Systems, de Cingapura, anunciou que começará a comercializar o quadrirrotor nas próximas semanas.

Como o hidrogênio possui uma densidade de energia superior à das baterias, a empresa afirma que o drone viabilizará missões com duração de várias horas, em lugar dos 20 a 30 minutos dos aparelhos atuais.

Na verdade, o drone é um híbrido, possuindo uma célula a combustível a hidrogênio associada a uma bateria de lítio. A eletricidade gerada pela célula a combustível é armazenada temporariamente na bateria, de onde sai para alimentar os motores.

O aparelho, que pesa 5 kg, pode voar por quatro horas sem carga útil. Com carga total, de 1 kg, o tempo de missão é de 2,5 horas.

De acordo com a empresa, com o hidrogênio combustível custando cerca de US$5 o kWh, cada missão completa deverá custar US$7,50.

O preço do aparelho ainda não foi anunciado.

Bateria solar caminha rumo ao uso prático

Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/07/2015
Bateria solar caminha rumo ao uso prático
Ilustração da bateria solar de Li-I com eletrólito aquoso.[Imagem: Mingzhe Yu et al. - 10.1021/jacs.5b03626]


Bateria solar

Há menos de um ano, a equipe do professor Yiying Wu, da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, apresentou umabateria solar, capaz de capturar e armazenar energia.

O dispositivo é uma célula solar e é uma bateria recarregável, mas há um efeito sinérgico: ela tem potencial para ser melhor do que as duas juntas.

Isto é possível porque, além de coletar, converter e armazenar a energia solar na forma de energia química, a bateria solar elimina perdas que ocorrem na transferência entre múltiplos componentes - os ganhos começaram em 20%, e agora já chegam a 25%.

Mas tirar esse dispositivo do laboratório rumo ao uso prático tropeçou em um problema: seu eletrólito era feito de solventes orgânicos, não solúveis em água e, portanto, incompatível com as baterias de fluxo redox, que são aquosas e que já começam a ser usadas em plantas-piloto de armazenamento de energia - além de não ser ambientalmente amigável.

Eletrólito aquoso

A boa notícia é que a equipe acaba de solucionar esse problema, substituindo os solventes orgânicos por uma solução aquosa à base de iodo e lítio (Li-I).

Assim, a nova versão é uma bateria de fluxo aquosa de lítio-iodo, resultando da integração de uma bateria redox de Li-I com células solares orgânicas do tipo DSC - células solares sensibilizadas por corantes.

Os cálculos dos pesquisadores indicam que a nova bateria solar alcança uma capacidade de 35,7 Ah/L, próximo às baterias de Li-I convencionais, com a vantagem de que ela pode ser carregada com energia solar a até 91% de sua capacidade teórica.

Mas a equipe terá que continuar no laboratório por algum tempo: o processo de fotocarregamento é lento, levando até 16 horas, problema que deverá ser solucionado melhorando a eficiência dos fotoeletrodos aquosos.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Itaipu faz voo inaugural de primeiro avião elétrico da América Latina

O primeiro avião elétrico tripulado da América Latina fez seu voo inaugural nesta terça-feira (23). A Itaipu Binacional e a empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), apresentaram oficialmente o modelo Sora-e, no aeroporto de Itaipu, localizado na margem paraguaia da usina, no município de Hernandarias. O engenheiro Alexandre Zaramella, sócio-diretor da ACS Aviation, foi o piloto responsável pelo voo histórico, de apenas cinco minutos de duração.
O Sora-e decolou exatamente às 14h28 (horário de Brasília) e sobrevoou o entorno do reservatório da usina Itaipu. Às 14h33, tocava novamente a pista do aeroporto, exatamente como previsto no plano de voo. 
A aeronave de dois lugares – piloto e um passageiro – foi desenvolvida dentro do programa Veículo Elétrico de Itaipu (VE). Segundo a usina hidrelétrica, os investimentos nessa etapa do projeto foram de R$ 900 mil. O veículo passa por uma fase de testes, com possibilidades de ser produzido em maior escala. 
Fabricado com estrutura de fibra de carbono, o modelo tem autonomia de uma hora e meia de voo, com velocidade de cruzeiro de 190 quilômetros por hora (km/h) e velocidade máxima de 340 km/h. O avião está equipado com dois propulsores Enrax, de 35 quilowatts cada, e seis packs de baterias de lítio íon polímero, totalizando 400 volts.
A aeronave tem 8 metros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) e pesa 650 quilos.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/06/23/itaipu-faz-voo-inaugural-de-primeiro-aviao-eletrico-da-america-latina.htm

sábado, 30 de maio de 2015




Análise: os indicadores de desempenho são métricas que quantificam a performance de acordo com os objetivos organizacionais
Da Endeavor

São Paulo - Se você tem um curso pré-vestibular, pode ser a porcentagem de alunos aprovados em universidades renomadas. Se tem um restaurante que preza pelo serviço de qualidade, pode ser a taxa de clientes que retornam. Se o caso é uma indústria de produção em massa, pode ser a quantidade de produtos finalizados por hora.

Os indicadores de desempenho, também chamados de KPI, são métricas que quantificam sua performance de acordo com seus objetivos organizacionais.

Para que esses indicadores de desempenho tenham uma contribuição significativa no controle da empresa, primeiro é necessário entender o planejamento estratégico e ter objetivos claros na hora da definição das metas que devem ser alcançadas.

A partir daí, a elaboração e a gestão dos indicadores de desempenho podem ser direcionadas para o monitoramento da evolução dos resultados da empresa e servir como referência para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria.

Esse artigo foi criado justamente para abordar a importância da utilização da avaliação de desempenho organizacional, quais tipos de indicadores e métodos podem ser utilizados e como eles podem contribuir no processo de tomada de decisão.

A utilização de indicadores de desempenho

Existem diversos tipos de KPIs que fornecem uma série de informações que podem estar encaixadas em categorias. Dentre alguns deles, podemos citar:

- Os indicadores de produtividade: que podem estar relacionados à produtividade hora/colaborador, hora/máquina. Ou seja, estão ligados ao uso dos recursos da empresa com relação às entregas.

- Os indicadores de qualidade: eles andam juntos com os indicadores de produtividade, pois ajudam a entender qualquer desvio ou não conformidade que ocorreu durante o processo produtivo. Um exemplo de indicador de qualidade pode ser considerado o nível de avarias, onde a quantidade de avarias ocorridas durante um período é comparado com o nível de aceitação estabelecido.

- Os indicadores de capacidade: eles medem a capacidade de resposta de um processo. Podemos citar como indicadores de capacidade a quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar durante um determinado período de tempo.

- Os indicadores estratégicos: eles auxiliam na orientação de como a empresa se encontra com relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente. Eles indicam e fornecem um comparativo de como está o cenário atual da empresa com relação ao que deveria ser.

Independentemente de em qual categoria os indicadores se encontram, eles são igualmente importantes, pois são eles quem fornecem a visão que a empresa necessita para enxergar seus processos e conseguir uma base sólida para alinhá-los aos objetivos traçados.

Os principais indicadores de desempenho nas empresas de sucesso

Então, quais indicadores de desempenho podem ser utilizados para acompanhar a performance da empresa e o que pode ser feito para que os resultados sejam melhorados?

Indicador de lucratividade

Grande parte dos empreendedores se preocupa em acompanhar o faturamento da empresa e, não raro, se depara com situações onde os resultados foram positivos, mas o dinheiro não sobra. Parece estranho? Sim, mas não é.

O cálculo do percentual de lucro sobre o faturamento ajuda a entender melhor qual caminho o negócio tem seguido e quais ações podem ser tomadas para melhorar os resultados. Voltando à questão da falta de dinheiro, ela pode estar diretamente ligada aos custos que a empresa apresenta.

Se o seu faturamento foi positivo, mas o dinheiro não está disponível, é sinal de que seus custos andam elevados e você precisa tentar resolver esse impacto. Uma boa forma de analisar se a lucratividade do seu negócio está em bom estado é compará-la com a lucratividade média apresentada pelo seu setor no mercado.

Valor do ticket médio

Este indicador de desempenho permite entender como funciona a dinâmica de vendas e pode ser acompanhado de três formas: por venda, por cliente e por vendedor. Com esses três parâmetros, é possível identificar a performance do setor de forma mais ampla e identificar ações que podem maximizar os resultados ou pontos que necessitam de melhoria.

Por exemplo: se você consegue medir seu ticket médio por clientes, poderá saber quais deles compram mais e melhor e mudar a forma como se relaciona com esses clientes, oferecendo um atendimento diferenciado e negociações especiais.

Por outro lado, se você acompanha o ticket médio por vendedor, consegue identificar, por exemplo, quais se saem melhor. A partir daí, vale investigar os motivos e implementar soluções, como a de investir mais na capacitação dos vendedores ou de criar programas de incentivos.

O cálculo padrão de ticket médio se dá: faturamento em X meses / X / nº de clientes – dessa forma, têm-se o ticket médio mensal da empresa.

Nível de serviço de entregas


Esse indicador da área de logística revela os dados de uma das operações mais complicadas e, ao mesmo tempo, mais observadas pelos clientes: a entrega dos produtos. Esse KPI é importante não só para entender como está o desempenho da sua operação de transporte, mas também se a sua cadeia de suprimentos funciona de forma eficiente.

Serve ainda como base para avaliar o desempenho dos seus fornecedores. Isso é importante para avaliar o grau de confiabilidade de cada um deles com relação a suas entregas e o cumprimento de prazos.

Taxa de sucesso em vendas


Esse indicador auxilia os empreendedores a entender qual é o índice de vitórias em cada negociação realizada pela empresa. Ela pode ser medida estabelecendo a relação entre a quantidade de vendas que foram efetivamente fechadas e a quantidade total de oportunidades que foram abertas em determinado período.

Além disso, se as taxas de sucesso forem medidas em cada etapa do processo de negociação, é possível identificar qual é o maior gargalo do seu funil de vendas, aquele que faz com que seus clientes desistam da proposta.

Por exemplo: se os clientes desistem logo no início, o problema pode estar relacionado à abordagem dos vendedores. Em um momento mais avançado, pode ser consequência da oferta de facilidade de pagamento ou, mais adiante, da capacidade de entrega.

Índice de turnover

Avaliar o grau de rotatividade dos seus funcionários ajuda a entender as questões internas da empresa. Grandes taxas de turnover podem sinalizar problemas de liderança, de clima organizacional e de valorização dos colaboradores. Quando a empresa enfrenta problemas internos, possivelmente eles irão refletir no atendimento ao cliente.

O grau de turnover pode ser calculado com base no tempo médio de permanência de cada funcionário na empresa. A fórmula clássica é (nº de demissões + nº de admissões)/2, dividido pelo total de funcionários. Essa taxa de rotatividade acaba se tornando importante para que a organização entenda seus problemas e crie ações para solucioná-los e melhorar os resultados da empresa como um todo.

É muito comum encontrar empreendedores que, na ânsia de controlar suas operações, acabam criando uma grande quantidade de KPIs, que fornecem muitas informações que muitas vezes não são analisadas. Ou então, ainda, há aqueles que acabam dando tanto foco no que diz respeito à rotina — captação de clientes, negociação, vendas, entre outras atividades — que se esquecem de desenvolver análises que podem fornecer um diagnóstico preciso sobre a situação em que a empresa se encontra.

Esses indicadores de desempenho só funcionam quando estão alinhados com suas estratégias e quando você está disposto a separar um respiro na rotina para acompanhá-los.

Concurso dará US$ 20 mil a projetos de mulheres cientistas

intelfreepress/ Flickr


A ideia é valorizar a área de pesquisas científicas no Brasil e recebendo os melhores estudos feitos em instituições brasileiras
Adeline Daniele, de INFO Online

São Paulo - A L’Oreal, em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira deCiência, quer premiar as melhores cientistas do Brasil em um concurso que premiará os sete melhores projetos de pesquisa com uma bolsa de 20 mil dólares para cada vencedora.

Esta é a décima edição do prêmio L’Oreal/ Unesco/ ABC para mulheres na ciência. A ideia é valorizar a área de pesquisas científicas no Brasil e recebendo os melhores estudos feitos em instituições brasileiras.

Para participar do concurso, é preciso ter concluído o doutorado a partir de 1° de janeiro de 2009 e realizar um registro no site Para Mulheres na Ciência, criado em comemoração aos 10 anos do programa, até 7 de junho.

Na página, as candidatas também podem conferir informações sobre as vencedoras de anos anteriores, curiosidades sobre o prêmio e todo o regulamento para as inscrições.

Em 2014, o concurso chegou a receber mais de 300 mil projetos inscritos. Neste ano, as vencedoras das bolsas serão reveladas em agosto e a cerimônia de premiação será realizada em outubro.

Além do concurso, para celebrar os 10 anos do prêmio no país, o programa também está promovendo seminários e palestras em algumas universidades e museus pelo país, que contarão com a presença das mulheres vencedoras de anos anteriores.

O objetivo com os eventos é discutir a participação feminina na área da ciência e encontrar formas de conseguir mais investimentos e buscar maior equilíbrio de gêneros na carreira científica.

As mesas-redondas já passaram por cidades como Niterói (RJ), Goiânia (GO) e Duque de Caxias (RJ). Veja, abaixo, as datas das próximas mesas-redondas em mais duas cidades brasileiras:

9 de junho - Rio de Janeiro - UFRJ

Local: Ilha do Fundão

Horário: 13 às 16 horas

24 de junho – Rio Grande do Sul - UFRGS

Local: a confirmar

Horário: 14 às 17 horas

Solar Impulse 2 decola da China para cruzar o Pacífico

Divulgação


Solar Impulse 2: o avião saiu da China em direção ao Pacífico
Da AFP

O avião revolucionário Solar Impulse 2 decolou da China nas primeiras horas deste domingo, para tentar um voo de seis dias sobre o Pacífico.

Movido a energia solar e comandado pelo suíço André Borschberg, 62, o avião decolou de Nankin rumo ao Havaí às 18h40 GMT, para um voo de 8.500 km até a ilha americana, aonde deverá chegar após 130 horas, segundo os organizadores. O outro piloto é o suíço Bertrand Piccard, que ficou em terra.

O voo havia sido adiado várias vezes devido às condições climáticas, e, desde 21 de abril, o avião estava parado na cidade de Nankin.

O Solar Impulse 2 nunca sobrevoou um oceano ou permaneceu no ar por mas de 24 horas, o que torna esta travessia um desafio tecnológico e uma façanha histórica para a aviação.

O Solar Impulse 2 partiu em 9 de março de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Desde então, fez escalas em Omã, Índia, Mianmar e China. No total, o aparelho tem que percorrer 35.000 km, a uma velocidade média de 50 a 100 km/h, e cruzar dois oceanos.

A viagem, a, no máximo, 8.500 metros de altitude, deveria durar, a princípio, cinco meses, com 25 dias efetivos de voo, antes do retorno a Abu Dhabi.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Pesquisadores brasileiros criam sistema que gera energia a partir de bactérias




O intuito é usar as bactérias para produzir a mesma quantidade de energia das células solares.



Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) conseguiu gerar energia elétrica a partir da atividade de bactérias Escherichia coli cultivadas em solução de água e nutrientes em ambiente controlado. Durante 11 dias, as bactérias geraram continuamente 0,5V, atingindo, nesta fase, o ápice da produção de energia.

O trabalho é realizado pelos professores Helinando Pequeno de Oliveira, do Colegiado de Engenharia Elétrica; e Mateus Matiuzzi, do Colegiado de Zootecnia, em conjunto com a estudante de doutorado em Engenharia Industrial da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Ariadne Helena Pequeno de Oliveira.

A pesquisa teve início no final do ano passado e será desenvolvida na Univasf e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. O projeto contará com a participação do professor do Departamento de Química do MIT Timothy Swager, que trabalha com a produção de grafenos modificados quimicamente.

Os primeiros resultados são animadores, segundo o coordenador da pesquisa, Helinando de Oliveira. “Nosso objetivo é cultivar bactérias para que elas sejam geradoras de energia e no futuro possamos transformar células bacterianas em fonte alternativa de energia e produzi-las em escala industrial”, informa. Uma das metas, de acordo com ele, é fazer com que as bactérias gerem energia em quantidade equivalente à produzida por células solares.

O processo

A equipe de pesquisadores desenvolveu um reator formado por dois compartimentos de teflon e separados por um trocador de prótons. Em um dos compartimentos foram inseridas as células bacterianas, cultivadas pelo microbiologista Mateus Matiuzzi, e a solução de água limpa e nutrientes. Elas são mantidas numa estufa, com temperatura controlada a 37°C.

Ao se reproduzirem, as bactérias geram energia e enviam para o outro lado, por meio de eletrodos de carbono, a água limpa purificada devido à troca de prótons pela membrana disposta entre os compartimentos. Esta purificação da água é outro efeito da atividade bacteriana. Oliveira observa que este resultado já era esperado, mas destaca o fato de a produção energética e a descontaminação da água ocorrerem num ambiente totalmente controlado e com um único tipo de bactéria, o que distingue o trabalho de outras pesquisas já realizadas com as Microbial Fuel Cells (MFC), como são chamadas as células bacterianas geradoras de energia.

Os pesquisadores da Univasf estão testando, no momento, a energia gerada pelas células bacterianas quando acopladas a um resistor. Ao conectá-las a um resistor de mil ohms, eles obtiveram uma tensão de 53 milivolts, ainda considerada pequena. Mas a pesquisa, que está no início, será desenvolvida até dezembro de 2016. “Estamos confiantes de que até o final da pesquisa teremos bons resultados a apresentar”, afirma Oliveira.

Comunidades do Pará recebem purificador de água movido a energia solar




O aparelho é compacto e pesa aproximadamente 13 quilos.



O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) doou à Prefeitura de Santarém (PA) duas unidades de um purificador de água capaz de desinfetar águas poluídas de rios. A instalação dos equipamentos aconteceu entre 17 e 22 de maio, beneficiando mais de 30 famílias.

O Água Box é movido a energia solar e as unidades foram cedidas para serem instaladas nas comunidades de Jatobá, localizada na área de proteção ambiental de Alter do Chão, e outra localizada na Bacia do Rio Arapiuns.

O coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa no Pará, Jorge Ivan Rebelo Porto, informou que o Água Box também será implantado em outras comunidades de Santarém que utilizam águas de igarapés para o consumo.

Como funciona a tecnologia

De acordo com o inventor, o pesquisador do Inpa, Roland Vetter, o purificador funciona à base de energia solar e é capaz de purificar até 400 litros de água por hora. O equipamento utiliza duas placas solares de 90 Watts cada e uma bomba que leva a água do rio para um tanque.

A água contaminada passa por um filtro e em seguida por um tubo de inox com lâmpada de raios ultravioletas, do tipo C, que elimina o DNA (Ácido Desoxirribonucleico) dos micro-organismos causadores de doenças intestinais.

"Depois desses processos, a água está potável, livre de germes e pronta para o consumo" assegura Vetter. As lâmpadas têm capacidade para funcionar durante três anos.

O aparelho foi patenteado e comercializado pela empresa QLuz EcoEnergia. O aparelho é compacto e pesa aproximadamente 13 quilos. O purificador já foi instalado em 19 comunidades do Amazonas e oito aldeias indígenas.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Brasileiro cria sistema que permite banho 'infinito' com 10 litros de água




A tecnologia ainda aproveita o calor do chuveiro para economizar energia.


Tomar um banho morno e rápido em dias frios é uma dificuldade para muitos. Já para o engenheiro mecatrônico Pedro Ricardo Paulino passar “horas” embaixo do chuveiro não é problema, ele não só pode fazer isso, como garante que sua prática é sustentável.

À primeira vista pode parecer um absurdo, mas basta entender o mecanismo da invenção de Paulino para desejar o mesmo sistema em casa. Residente em Valinhos, interior de São Paulo, o profissional desenvolveu um sistema que “recicla” a água durante o banho e devolve-a para o chuveiro.

Na primeira chuveirada a água cai e escorrega pelo ralo, a partir daí passa por dois filtros. Em seguida, o líquido é pressurizado por uma bomba e filtrado mais duas vezes. Finalmente, a água passa por outro reservatório que desinfeta e esteriliza, por meio de raios ultravioletas e ozônio.

O equipamento, batizado de Showerair, ainda possui um dispositivo que descarta a água para o reservatório do vaso sanitário, após o banho. A medida, segundo Paulino, é para evitar o risco de contaminação, uma vez que não é recomendado mais de uma pessoa utilizar a mesma água.

O sensor que indica impurezas foi aproveitado da máquina que produz água com a umidade do ar, outra invenção do engenheiro. Além da economia de água, a tecnologia aproveita o calor do chuveiro para economizar até 70% de energia em relação aos chuveiros tradicionais.

Segundo reportagem da folha, cada kit de filtros de alta velocidade custa entre R$ 300 a R$400, podendo ser usado em até 400 banhos. Já o chuveiro poderá ser vendido por oito mil reais cada, valor que pode cair se produzido em larga escala.

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiro-cria-sistema-que-permite-banho-infinito-com-10-litros-de-agua

quarta-feira, 20 de maio de 2015

TCU: atraso em obras para elétricas causa prejuízo de R$ 8 bi e faz subir conta de luz no Brasil (TCU: overdue electric utilities works cause loss of R $ 8 billion and raises electric energy rates in Brazil)!


Imagem: Divulgação (UOL).

Atrasos em obras de geração e transmissão de energia nos últimos anos no país resultaram em prejuízo bilionário (mais de R$ 8 bi), aumentaram a conta de luz e contribuíram para insegurança do sistema elétrico. As conclusões são de fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União).

[Delays in works on generation and transmission energy lines in recent years in Brazil resulted in billionaire losses (more than R $ 8 billion), increased the electricity bill and contributed to electrical system insecurity. The findings are monitoring TCU (Federal Audit Court)].

Somente entre 2014 e o primeiro trimestre de 2015, o valor médio da energia subiu 46%, diz o TCU.
Segundo o relatório, 79% das obras das usinas hidrelétricas tiveram atrasos médios de oito meses entre 2005 a 2012.
Nas usinas termelétricas, o atraso das obras chegou a 75%. Nas pequenas centrais hidrelétricas, 62%.
Nas linhas de transmissão, a demora ocorreu em 83% das obras, com tempo médio de 14 meses.
Nas subestações, 63%, com média de três meses de atraso, aponta o relatório.

No documento, o TCU cita que os atrasos têm várias causas, como dificuldades com licenciamentos, desapropriações e negociações fundiárias, além de corte de recursos públicos. Porém, diz que falta planejamento.
Conta mais cara

A fiscalização fez duras críticas à medida provisória do governo, de setembro de 2012, que permitiu a renovação das concessões do setor que venceriam entre 2015 e 2017. Isso levou então a uma redução média de 20% nas contas de energia.

O TCU reconheceu que, apesar da política ter proporcionado uma redução de preços de curto prazo, "é inquestionável que sua operacionalização só foi possível por meio de aportes de valores que superaram, significativamente, as economias repassadas aos consumidores."

Segundo o relatório, a tarifa média de fornecimento de energia, com a MP, caiu de R$ 292,85 o MWh para R$ 254,45 o MWh (entre 2012 e 2013). Porém, em 2014 esse valor subiu para R$ 276,30 MWh e, no primeiro trimestre de 2015, disparou para R$ 403,04 MWh (46% de aumento).

Para o TCU, a política de antecipação de contratos trouxe efeitos negativos como o estímulo ao consumo em momento de baixa dos reservatórios hídricos, exposição das concessionárias ao mercado de curto prazo e aumento do déficit público decorrente dos subsídios do Tesouro Nacional. As medidas também teriam comprometido a capacidade de investimento das empresas do grupo Eletrobras.

O relator diz que setor elétrico brasileiro passa por um momento de "inegável crise." "Em 2014, os reservatórios das hidrelétricas atingiram o menor nível de armazenamento de água de toda a série histórica contabilizada pelo ONS. Os níveis de armazenamento de março/2015 encontram-se abaixo de 30% quando, pela média dos últimos 10 anos, deveriam estar atingindo patamares próximos a 75% nessa época do ano", pontua.

Procurado, o Ministério de Minas e Energia informou ao UOL que não tinha recebido o acórdão do relatório do TCU e só irá se pronunciar "após tomar conhecimento dos dados."

Fonte: UOL.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Empresa alega ter construído sistema de energia solar mais eficiente do planeta (Company claims to have built solar power system more efficient on planet)!

ripasso
Imagem: Divulgação.

Um novo sistema de geração de energia solar, que seus desenvolvedores afirmam ser o mais eficiente do mundo, está sendo testado no deserto de Kalahari, na África do Sul.

A empresa sueca por trás do projeto, que une tecnologia militar com uma ideia desenvolvida por um engenheiro escocês do século XIX, está perto de construir sua primeira instalação comercial.

[A new system of solar power generation, which its developers claim to be the most efficient in the world, is being tested in the Kalahari Desert in South Africa.

The Swedish company behind the project, which unites military technology with an idea developed by a Scottish engineer of the nineteenth century, is close to building its first commercial installation].

O sistema usa espelhos de 100 metros quadrados para focalizar a luz do sol em direção a um único ponto. O calor faz movimentar o motor de Stirling, inventado por Robert Stirling em 1816. O sistema alterna entre o aquecimento e a refrigeração de um gás para mover um pistão e assim gerar eletricidade.

Testes mostraram que cada espelho consegue gerar entre 75 e 85 megawatt/hora de eletricidade por ano. É a mesma quantidade de energia gerada por uma termoelétrica que criaria 81 toneladas métricas de CO2.

A eficiência é maior até do que outras usinas de energia solar: as melhores células fotovoltaicas conseguem ter 23% de eficácia na geração de energia.

Ainda não se sabe, porém, o preço dessa tecnologia. De qualquer forma, a Ripasso afirma ter conseguido financiamento para criar a primeira instalação em larga escala dos espelhos.

Fonte: The Guardian/Info Abril.

Brasil e Alemanha lançam portal sobre energia heliotérmica (Brazil and Germany launched on line plataform on solar thermal energy).

Ministérios se unem para incentivar energia solar
Imagem: Divulgação (ABENGOA).

Energia heliotérmica

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável lançaram a Plataforma Online de Heliotermia.
A iniciativa tem por objetivo reunir e disseminar informações sobre energia heliotérmica no Brasil.
[The Science, Technology and Innovation Ministry (MCTI) of Brazil and the German Cooperation for Sustainable Development launched the Online Platform for solar thermal.
The initiative aims to gather and disseminate information on solar thermal energy in Brazil].

Energia heliotérmica é a geração indireta de eletricidade a partir dos raios solares - indireta porque, antes de virar energia elétrica, o calor do Sol é captado e armazenado para, depois, ser transformado em eletricidade.

Além de ser considerada uma fonte de energia renovável de baixo impacto ambiental, a heliotermia pode oferecer energia sempre que for necessário. Com a possibilidade de armazenar energia térmica, a produção acontece mesmo em dias nublados ou durante a noite.

"A grande vantagem da energia solar heliotérmica é que podemos produzir tanto calor para processos industriais quanto energia elétrica", disse Eduardo Soriano, do MCTI, destacando que o Brasil, como país tropical, tem grande potencial para aproveitamento da energia do Sol.

Plataforma Online de Heliotermia

A plataforma é dividida em duas seções: área aberta e área exclusiva para usuários cadastrados.

Na primeira, acessível a todos os visitantes, há páginas informativas e notícias sobre heliotermia. Já a área exclusiva, que pode ser acessada após um cadastro, disponibiliza artigos científicos e informações especializadas para quem estuda ou trabalha com o tema.

Os usuários encontram ainda guias de mercado e de pesquisa, nos quais empresas, órgãos públicos e instituições de financiamento, pesquisa e desenvolvimento podem se registrar para compor um panorama das organizações relacionadas à heliotermia.

O site também possui as seções Empregos e Editais, com as oportunidades profissionais da área.
Fonte: Inovação Tecnológica.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

MATÉRIA DO FANTÁSTICO MOSTRA O FUNCIONAMENTO E OS BENEFÍCIOS DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA


Imagem: ECO CASA.

Com as mudanças climáticas decorrentes do desmatamento e suas consequências, a energia solar entra em cartaz como substituta eficiente e econômica da energia elétrica tradicional.

A matéria exibida no Fantástico do dia 17/05/2015 informa que o desmatamento é apontado como uma das causas das mudanças climáticas e da escassez de água, o que prejudica a produção da energia hidrelétrica, tradicionalmente utilizada no país.

“Conforme vamos desmatando, a umidade vai caindo porque o que consegue concentrar a umidade são as árvores. Com o desmatamento delas, não temos a subida de vapor que faz com que carregue as nuvens e se transforme em chuva”, explica a estudante Thayline Marim em entrevista ao Programa.

Devido a esse desmatamento excessivo e, consequentemente, a diminuição da quantidade de chuva, a energia solar fotovoltaica se mostra cada vez mais necessária e economicamente viável.

Confira no link abaixo o vídeo com a matéria completa:

Fonte: BLUE SOL.

Pás de aço para geradores eólicos são 90% mais baratas (Steel blades to wind turbines are 90% cheaper)!

Pás de geradores eólicos feitas de aço
As pás para geradores eólicos feitas de aço usam chapas de apenas 1 milímetro de espessura.
[Blades to wind turbines made of steel uses plates just measuring 1 mm thick].
Imagem: Fraunhofer IWU.

Pás eólicas de aço

As lâminas das turbinas eólicas são feitas de materiais compósitos, essencialmente plásticos reforçados com fibras.

Elas são leves e resistentes, mas também são caras, exigem muita mão-de-obra para serem fabricadas e não podem ser recicladas.

Tentando solucionar essas deficiências, engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, estão propondo usar pás eólicas feitas de aço.

Para manter a leveza e a resistência, eles usaram chapas de aço de apenas 1 milímetro de espessura, adotando um reforço central e usando uma técnica especial para dobrar a chapa de aço, de forma a minimizar a perda de resistência.

"Em primeiro lugar, isto torna as turbinas eólicas significativamente mais ecológicas, já que mais de 90% do aço pode ser reciclado - então, usar lâminas de metal nos rotores torna a energia eólica verdadeiramente ecológica," disse o Dr. Marco Prohl, responsável pelo projeto, chamado HyBlade.

Custo 90% menor

Mas há outros fatores que talvez possam ser ainda mais decisivos no momento em que as empresas compararem o emprego das pás de aço em relação às pás de compósitos.

"Em comparação com as lâminas similares feitas de plástico reforçado com fibras, o custo das lâminas de aço produzidas em larga escala é até 90% menor - e as pás podem ser fabricadas de forma mais precisa," disse Prohl.

A equipe está se preparando agora para testar a tecnologia em um protótipo de turbina eólica completa, com pás de aço de 2,8 metros de comprimento.

Fonte: Inovação Tecnológica.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Engenheiro diz ter criado "material mais eficiente do Universo" (Engineer says: I created the "more efficient material on universe")!

Material mais eficiente do Universo
Modelo da célula da espuma Isomax, que seu criador diz ser o "material mais eficiente no Universo".
[Isomax cell model foam, which its maker says that is the "most effective material in the universe"].
Imagem: Sonia Fernandez.

Material mais eficiente no Universo

Um engenheiro da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara afirma ter fabricado "o material mais eficiente no Universo".

Embora corra o risco do exagero, o Dr. Jonathan Berger alega que seu protótipo, que ele chamou de Isomax, é leve, flexível, de alta qualidade e altamente resistente.

O que Berger mostra na verdade é uma célula de uma espuma que, segundo suas projeções em computador, apresentará a mais alta rigidez em relação à leveza dentre todos os materiais conhecidos.

Isto significa que, para a sua densidade relativamente baixa, a espuma terá uma rigidez que permitirá que ela resista a forças de esmagamento e de cisalhamento que achatariam ou rasgariam materiais mais densos e mais pesados.

Em vez de experimentos químicos e mistura de compostos, a espuma Isomax foi projetada com outra ferramenta bem mais básica: a geometria.

Super espuma

A espuma tem uma topologia ordenada e regularmente espaçada de células com duas formas básicas - um triângulo e uma cruz. Essas células parecem-se com pirâmides contíguas, algumas com três faces diagonais e uma base, e outras com quatro faces diagonais reforçadas com "paredes" ortogonais.

Cada formato, segundo Berger, foi escolhido devido a propriedades únicas que apresenta. As paredes das cruzes tridimensionais de interseção são ideais para resistir a forças de esmagamento perpendiculares, enquanto as formas piramidais, há muito conhecidas por sua estabilidade, resistem às forças de cisalhamento.

Combinadas em um padrão repetitivo, essas células suportam forças vindas de todas as direções, mantendo a baixa densidade típica das espumas, o que a torna ideal como um material estrutural.

"Como ela tem determinadas simetrias e alinhamentos e alcança os limites teóricos para a rigidez, não há outro material como ela," afirma Berger para justificar sua alegação de "material mais eficiente no Universo".

O material ainda está nos primeiros estágios de desenvolvimento - agora Berger precisará desenvolver uma técnica para fabricar a espuma formada precisamente por essas células. Mas, com todo este entusiasmo, ele já fundou sua empresa para comercializar o invento.

Fonte: Inovação Tecnológica.

China está otimista com suas metas de economia de energia para 2015 (China is optimistic about their energy saving goals for the 2015)!


Usina eólica implementada na China [Wind farm implemented in China].
Imagem: Divulgação.

Consumo energético teve redução no primeiro trimestre
[Energy consumption was reduced in the first quarter]

O governo chinês mostra otimismo com suas metas ambientais e de economia de energia para este ano. Dados na Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, maior autoridade de planejamento do país, mostra uma redução no consumo de energia no primeiro trimestre, diz hoje o jornal estatal China Daily.

[According to the newspaper China Daily, the Chinese government shows optimism with its environmental goals and energy savings for this year. Data in the National Development and Reform Commission, the country's largest planning authority, shows a reduction in energy consumption in the first quarter].

O consumo de energia por unidade do produto interno bruto caiu 5.6% nos primeiros três meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado, sinalizando que a meta do ano, de 3.1%, está dentro do alcance, afirma o jornal. A China deverá assegurar uma redução de 16% para o período 2011-2015 e pode mesmo excedê-lo.

No entanto, disse o vice-presidente da comissão, Zhang, os esforços não devem ser relaxados. Baixos preços de combustíveis, como petróleo, não podem desviar governos locais e empresários da necessidade de economia de energia.

Já estão sendo feito estudos relacionados a metas de economia de energia para o período 2016-2020. A reestruturação econômica vem sendo fator importante nos esforços do país. O investimento em setores onde ela tem uso mais intenso estão sendo cuidadosamente controlados, segundo Zhou Dadi, pesquisador do Instituto de Pesquisa Energética da Comissão.

As mudanças estruturais dão frutos. O setor de serviços, que respondeu por 51.6% do PIB no primeiro trimestre, teve maior crescimento que o industrial.

Enquanto isso, a China se prepara para a conferência do clima da ONU, que vai acontecer em dezembro em Paris. Ela vai submeterá à ONU no final do mês que vem suas propostas de cortes de emissões de gases de efeito estufa, chamadas de Contribuições Intencionadas Nacionalmente Determinadas, disse Zhang, de acordo com a ecns.

Fonte: 3M.

Apple anuncia plano de preservação ambiental e energia solar na China (Apple announces environmental preservation plan and solar power in China)!

A Apple pretende construir uma usina solar de 40 MW.
Apple quer construir em conjunto com empresas uma usina solar de 40 MW na China!
[Apple plans to build with partner companies a solar power plant of 40 MW in China]!
Fonte: Apple.

Após anunciar grandes investimentos em energia limpa nos Estados Unidos, a Apple parece estar voltando suas forças para a China. Na última segunda-feira (11), o CEO da empresa, Tim Cook, desembarcou no país, anunciando uma grande parceria para a preservação florestal e para a construção de um projeto de energia solar.

[After announcing a series of major investments in clean energy in the United States, Apple seems to be returning forces to China. On last Monday (11), Tim Cook, the CEO company's, landed on that country, announcing a great partnership for forest preservation and the construction of a solar energy project].

A proposta na área das florestas foi desenvolvida em parceria com a ONG de proteção ambiental WWF. Conforme informado por Cook, a Apple financiará produtores para a implantação de padrões ambientais mais sustentáveis, que utilizem menos terras e água na produção da matéria-prima do papel.

O CEO deixou claro que a empresa norte-americana não plantará árvores na China, mas sim, trabalhará junto com a WWF para reduzir o impacto ambiental e social gerado pela silvicultura. A proposta, planejada para cinco anos, deve aumentar a quantidade de terras certificadas pela Forest Stewardship Council (FSC).

Durante o anúncio, a Apple confirmou a parceria com duas empresas especializadas em tecnologia para a produção fotovoltaica: Leshan Electric Power Co. e SunPower Corp. O projeto inicial prevê a construção de uma usina solar de 40 megawatts, que deverá produzir energia para abastecer parte das fábricas da companhia em solo chinês.

Fonte: CicloVivo.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Governo brasileiro prepara salto para energia solar fotovoltaica em residências e empresas (Brazilian government prepares to jump photovoltaic solar energy in homes and businesses).


Painéis fotovoltaicos já estão sendo instalados nas residências no Brasil!
[Photovoltaic panels are being installed in homes in Brazil]!
Fonte: Divulgação.

Uma ação coordenada do Governo Federal em várias frentes, com o estímulo do Ministério de Minas e Energia, deverá mudar nos próximos anos o cenário da geração de energia solar das grandes cidades brasileiras. 


Até 2024, cerca de 700 mil consumidores residenciais e comerciais deverão ter instalado em seus telhados e coberturas painéis fotovoltaicos, que transformarão a luz solar em energia elétrica. Quando houver excedente, a energia de sobra será vendida para a distribuidora, ajudando a reduzir a conta de luz do domicílio.


A estimativa é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que prevê um potencial de 2 GW de potência instalada com essa modalidade de geração distribuída nesse período, com foco neste momento na energia solar fotovoltaica. Esse mesmo conceito de geração distribuída comporta outras formas de geração próximas do consumidor, como a eólica, ou até mesmo a de geradores. 


Outra estimativa de mais longo prazo, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), prevê que até 2050 cerca de 13% do abastecimento das residências no País deverá ser proveniente dessa fonte.


“Na energia solar, temos um elenco de ações para alavancar a fonte, seja pela microgeração, seja pela geração distribuída, seja por leilões de fontes alternativas. Você pode até ter casos de cogeração com a mesma subestação e a mesma linha, o que está acontecendo muito na Bahia. E também os flutuadores com fotovoltaica nas hidrelétricas”, avalia o ministro Eduardo Braga.

Entre as medidas estimuladas pelo Ministério estão a simplificação nas regras para a geração em casas e prédios comerciais; mudança na tributação da energia produzida; e fomento ao investimento industrial no setor. 

Um convênio levado ao Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), e já firmado pelos Estados de São Paulo, Goiás e Pernambuco na semana passada, prevê que o consumidor não pagará o tributo estadual (ICMS) sobre a energia que ele próprio gerar, mas apenas sobre o excedente que ele consumir da rede de distribuidoras. Por exemplo, uma família que consome 200 kWh ao mês e que produza 120 kWh, recolherá ICMS apenas sobre 80 kWh.


Esse convênio, que deverá ser firmado também por outros estados, é o ponto de partida para que a União também reduza a tributação do PIS/Cofins sobre esse tipo de geração, informou o ministro Braga. “Esse é um passo importante. Agora nós vamos partir para dentro do governo para fazer a desoneração do PIS e do Cofins. Esperamos que, com isso, possamos colocar de pé nossa proposta de geração distribuída e geração microdistribuída solar no País”, afirmou.

Na última terça-feira (05), a Aneel também deu novo passo para simplificar e acelerar os processos de geração de energia com painéis solares, com a revisão da Resolução Normativa nº 482. A Aneel abriu audiência pública para debater o assunto. Segundo a Agência, a revisão deverá reduzir as barreiras que ainda dificultam a conexão dos micro e mini geradores às distribuidoras. Desde a publicação da resolução em 2012 até março deste ano, foram instaladas 534 centrais geradoras, sendo 500 solar fotovoltaica, e a mudança deve estimular novos projetos.

Com a isenção, a instalação de projetos de geração de energia pelas residências ou prédios comerciais se torna mais atraente, com maior retorno sobre o investimento. Segundo estudo elaborado pela EPE no final de 2014, a capacidade instalada de geração distribuída fotovoltaica projetada em 2013 era de 835 MWp. Com a eliminação da tributação do ICMS sobre a compensação de energia, as projeções seriam alteradas para uma potência instalada de 1,3 GWp, ou seja, quase 60% maior.

Fonte: SOLAR.

Entenda a importância do tratamento de efluentes industriais com a escassez de água (Understand the importance of industrial wastewater treatment with water scarcity).

Mesmo com as chuvas intensas das últimas semanas, o Sudeste ainda vive a pior crise hídrica das últimas décadas e a possibilidade de um rodízio rigoroso alertou governos, sociedade civil e iniciativa privada de que a escassez de água só pode ser evitada com esforços conjuntos, como economizar no consumo diário, investir em medidas como captação, reaproveitamento de água da chuva e tratamento de efluentes.

[Even with the heavy rains of recent weeks, the Southeast region still lives the worst water crisis in decades, and the possibility of a strict rotation warned governments, civil society and the private sector that water scarcity can only be prevented by joint efforts, how to save on daily consumption, invest in measures such as capture, rain water reuse and wastewater treatment].

A indústria é responsável pelo consumo de 22% da água, enquanto a agricultura utiliza 70% e o uso doméstico fica com 8%. Um levantamento feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que em 2030 o planeta vai precisar de 40% a mais de água. Além disso, outro dado preocupa: o desperdício de água supera os 50% nas cidades. Considerada como um recurso natural renovável, a água para uso industrial e doméstico só consegue recuperar suas qualidades se corretamente tratada.

Entenda a importância do tratamento de efluentes industriais com a escassez de água

Para a indústria, que em muitos casos não necessita de água potável, uma das alternativas mais aplicáveis é a reciclagem do recurso. Isso é possível por meio do tratamento dos efluentes industriais. A água descartada pela indústria não tem os parâmetros necessários para o consumo humano, mas pode ser reutilizada para outros fins. Por exemplo, a indústria aplica em lavagem de reatores e tanques móveis, torres de resfriamento, caldeiras, lavagem de maquinário e de pátios, entre outros.

Escassez se combate com planejamento

O reúso é fundamental não somente em épocas de escassez de água, mas para o planejamento do futuro nas grandes cidades. Com o reúso, a indústria deixa de consumir água tratada pelas companhias de saneamento, normalmente água potável, e provoca uma reação em cadeia:

Com o tratamento de efluentes, a água contaminada deixa de ser encaminhada in natura para os rios. Isso faz com que o efluente tratado seja destinado adequadamente e a poluição nos cursos d’água diminua, o que melhora as condições das águas das cidades.

É gerada uma economia com a reutilização da água. O recurso potável é muito caro para o uso industrial e a água de menor qualidade faz com que as companhias gastem menos.

Tratamento reduz a captação. Se a indústria reutiliza a água, vai captar menos, pois já tem o suficiente para o consumo produtivo. Dessa forma, a indústria colabora para a manutenção das reservas naturais.

Aumenta a parcela do recurso para o consumo humano. Com uma parte menor destinada à indústria, cresce a porcentagem que é reservada para o uso doméstico. 

Tratamento gera círculo vicioso

O tratamento de efluentes pode ser feito mais de uma vez, ou seja, cria-se um círculo vicioso positivo. Essa gestão responsável dos recursos hídricos produz uma boa imagem para a empresa, pois ela estará associada a práticas ecologicamente corretas. Sua marca e seus produtos serão valorizados diante do consumidor. Numa época em que o bom uso da água é monitorado cuidadosamente pela sociedade, ter um projeto que maneja o recurso de forma a preservar as fontes e as demandas é essencial para o papel da indústria.

O Brasil ainda tem muito a crescer nesse segmento, e não só por conta da crise hídrica vivenciada atualmente. De acordo com um estudo feito por uma consultoria ambiental, a parcela de água produzida por meio do reúso não chega a 0,1% no Brasil, enquanto em Cingapura, considerado modelo nesse setor, o índice chega a 30% — os números incluem os consumos doméstico, industrial e agrícola.


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Fonte: TERA AMBIENTAL.

GE vê oportunidade na crise energética para vender turbinas no Brasil (GE sees opportunity on the energy crisis to sell turbines in Brazil)!

A crise do setor elétrico trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de diversificação do modelo de geração de energia. E a GE Power & Water, braço para geração de energia da gigante americana GE, quer se aproveitar do debate para elevar sua participação no mercado brasileiro.

Linha de produção de turbinas da GE em Greenville (EUA)
Linha de produção de turbinas da GE Power & Water em Greenville (USA).
[Turbine production line of GE Power & Water in Greenville, USA].
Fonte: Folha de São Paulo.
Lin
Ao lançar uma nova linha de turbinas a gás, a companhia enxerga os problemas energéticos no país como oportunidade de negócios.

"A diversificação é essencial se você quer pensar no prazo, reduzir o custo da energia e minimizar o risco de um apagão", diz o responsável pelas vendas na América Latina, Alvaro Anzola.

Hoje, o Brasil gera 30% de sua energia por meio de termelétricas. O objetivo, no longo prazo, é elevar a disponibilidade dessas instalações para momentos de crise, em que os reservatórios das hidrelétricas estejam baixos.

Além disso, o governo quer substituir usinas que geram energia usando óleo diesel --mais caro e poluente-- pelas que utilizem gás natural.

"Gerar 80% da sua energia com água é incrível, porque quase não há custos. Mas não vivemos em um mundo em que tudo é previsível o tempo todo", diz Anzola.

De acordo com Anzola, a empresa tem conversado com executivos do setor e com o governo para demonstrar as vantagens da nova tecnologia. E há razões para o otimismo: na crise energética anterior, em 2001, a GE vendeu dez turbinas a gás para o mercado brasileiro, quase um quarto das 46 em operação pela companhia no país.

A GE HA, nova linha de turbinas da companhia, validada na fábrica de Greenville (Carolina do Sul), deve começar a ser entregue neste ano.

Já há 53 seleções para as turbinas em 11 países, incluindo seis no Brasil. O negócio, com a gaúcha Bolognesi --vencedora de leilão para a construção de duas térmicas no fim de 2014--, ainda não foi fechado, e a GE não divulgou o preço das turbinas.

Segundo Anzola, caso os contratos sejam assinados, elas podem entrar em operação no país no primeiro trimestre de 2018.


Importar gás

O aumento de turbinas a gás no mercado brasileiro enfrenta, no entanto, um entrave. Hoje, o país não tem combustível disponível para operá-las e teria de impor- tar gás até que a Petrobras comece a produzir em quantidades suficientes --o que não deve acontecer pelo menos até 2020.

"É lamentável que a oferta de gás natural ainda seja um problema no Brasil", diz Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil.

Ele afirma, porém, que é indispensável que o país possa contar com um parque termelétrico eficiente para completar a oferta de energia.

Fonte: Giuliana Vallone (Folha de S. Paulo).

sábado, 9 de maio de 2015

Casal cria empresa de aluguel de galinhas e expande por franquias

Os frangos também amam. Há quem defenda, inclusive, que galos, galinhas e pintinhos são capazes de olhar nos olhos e estabelecer vínculos, assim como cães e gatos, os pets mais comuns nos quintais do mundo. Por defender este sentimento genuíno, o casal Mark e Jen Tompkins, moradores de uma fazenda no interior do Estado da Pennsylvania, decidiu compartilhar com moradores da região o prazer que sentiam em criar frangos em casa.


Frangos alugados são recolhidos durante o inverno

Para tanto, os dois fundaram a Rent-a-chicken, empresa responsável por alugar (sim, alugar) galinhas para clientes que desejam ter ovos frescos sem precisar ir ao supermercado, ou mesmo desfrutar de momentos agradáveis na companhia de uma penosa.

A ideia é simples: por um valor inicial de US$ 350, Mark e Jen levam até a casa do cliente um par de galinhas poedeiras, uma gaiola, suplementos alimentares e água para o período do aluguel dos animais, que acontece entre os meses de maio e novembro, temporada de temperaturas amenas. Durante o inverno, o casal recolhe todos os frangos alugados para um tratamento especial.

Os parceiros têm como principal impulso para o negócio a procura cada vez mais constante por produtos orgânicos e pela qualidade nas refeições das famílias. Para isso, nada melhor do que ter um frango no quintal de casa, o que possibilita aos clientes viver uma experiência de "fazenda urbana", como explica o site da Rent-a-chicken.

O aluguel de frangos fez tanto sucesso que Mark e Jen já começaram a expandir o negócio, que existe desde 2013, por meio de franquias. Unidades já podem ser encontradas nos estados norte-americanos de Michigan, Massachusetts e Maryland.

Lâmpada flutuante ilumina por 50 mil horas


O magnetismo pode ser realmente fascinante. E para o designer Simon Morris, o magnetismo é ferramenta de trabalho. Sua maior ambição até então era construir uma lâmpada flutuante que funcionasse sem baterias.


Flyte funciona por até 11 anos

O projeto ganhou corpo e hoje a Flyte busca financiamento coletivo no portal Kickstarterpara poder ser comercializado. Lançando mão da tecnologia sem fios, do magnetismo e de outras grandes invenções e descobertas da humanidade, sua equipe projetou uma lâmpada flutuante com a proposta "sutil e elegante", cuja base de madeira é composta por cinzas, carvalho e nogueira reutilizados.

A lâmpada ilumina automaticamente quando é colocada acima da base de madeira e é ligada e desligada com um toque. A base é conectada à parede por um fio, fornecendo a energia para a luz. Quando não está ligado, o dispositivo pode ser usado para carregar telefones.

A Flyte é alimentada por LEDs de longa duração, então a ideia é que a lâmpada nunca precise ser trocada. Morris estima que o bulbo duraria cerca de 50 mil horas, ou 12 horas por dia, durante 11 anos.

Um modelo de Flyte premium já está disponível em uma edição limitada, por US$ 529. A ideia é que a primeira versão da lâmpada chegue ao mercado em outubro.


http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,lampada-flutuante-ilumina-por-50-mil-horas,5720,0.htm

Mini-robôs têm a força de um Super-Homem


Inspirados na anatomia das osgas e das lagartas, os protótipos têm uma força que lhes permite puxar 2000 vezes o seu peso.

Uma equipa de engenheiros mecânicos da Universidade de Stanford, na Califórnia, criou robôs minúsculos, mais pequenos que um polegar, com nove e 12 gramas, cada um, que conseguem puxar 2000 vezes o seu peso, qualquer coisa como uma pessoa a puxar uma baleia azul de 180 toneladas. Inspirados na biologia animal, os micro-robôs deslocam-se com a ajuda de adesivos especiais que lhes dão características semelhantes às das patas das osgas.

Nas fotografias e vídeos que a equipa do Biomimetics and Dextrous Manipulation Lab, em Stanford, mostra na página do projecto, dois pequenos robôs dão provas da sua força. Não deixa de ser impressionante ver um robô de 12 gramas de peso a arrastar uma caneca cheia de café, ou um outro de nove gramas a subir um prédio com um quilo de peso às costas, qualquer coisa como um ser humano a trepar por uma parede com um elefante adulto pendurado à cintura. Num outro vídeo, um robô com apenas 20 miligramas de peso consegue carregar 0,5 gramas de peso.

Isto é possível devido a uma tecnologia adesiva controlável. Os robôs têm adesivos nos pés. Estes adesivos são inspirados nas patas das osgas, que têm um enorme poder de aderência em superfícies. Nos pés dos robôs foram colocados adesivos cobertos por espigões de borracha minúsculos. Quando é exercida pressão sobre esses adesivos, os espigões dobram-se, aumentando a sua área de superfície e, assim, a sua aderência. Quando deixa de existir pressão, os espigões voltam à sua posição inicial e a aderência diminui.

Além das osgas, a forma como os robôs se movimentam é inspirada nas lagartas, como explicou a equipa ao site News Scientist. Tal como uma lagarta, um dos pés do robô dá um passo em frente enquanto outro permanece imóvel para suportar o peso. Isso ajuda a evitar que o robô tombe e que consiga poupar energia.

Ainda numa fase experimental mas já com resultados significativos, a equipa de engenheiros mecânicos que construíram os robôs, alguns debaixo de um microscópio devido à sua dimensão reduzida, acredita que estes podem vir a ser úteis na deslocação de pesos pesados em fábricas ou em locais de construção civil. Os robôs podem ainda vir a ser utilizados em situações de socorro, por exemplo.

Para já, o tamanho reduzido dos robôs e a velocidade a que se deslocam impedem que sejam usados em operações de grande envergadura. Os protótipos vão ser apresentados em Maio na Conferência Internacional de Robótica e Automação que se realiza em Seattle, Estados Unidos.

Fonte: http://publico.uol.com.br/tecnologia/noticia/estes-minirobos-tem-a-forca-de-um-superhomem-1693881