segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Tinha um gato no carregador de carros elétricos (There's a cat on the boot of electric cars)!


Modelo de recarregador por indução à prova de gatos e papéis de bala explosivos.
[Charger model using induction to cats and explosive papers balls proof.]
Image: Fraunhofer IISB.

Gatos e papéis explosivos (Cats and explosive papers)

Embora já existam aparelhos portáteis para recarregar carros elétricos, a grande expectativa é que os veículos possam ser recarregados por tecnologia sem fios.

Isso será mais cômodo, uma vez que os veículos elétricos poderão ser recarregados automaticamente na garagem.

Mas os primeiros experimentos com o recarregamento sem fios - por meio de indução eletromagnética - mostraram alguns desafios prosaicos.

Os gatos, por exemplo, se mostraram particularmente atraídos pelo calor suave emitido pelas bobinas de carga no chão. O problema é que, ao transformá-las em cama, os bichanos reduzem a potência de recarga.

Outra questão particularmente problemática é que papéis metálicos, como embalagens de balas e cigarros, podem até mesmo explodir sob o carro quando caem na zona de indução.

Além disso, as bobinas precisam ser muito potentes para que o método funcione por causa da distância significativa - pelo menos 15 cm - entre o carro e o solo. Bobinas potentes são grandes, e bobinas grandes são caras.

À prova de barbeiragem (Misdirection's proof)

Com as decepções dos primeiros experimentos e a urgência por soluções, a equipe do Dr. Bernd Eckardt, do Instituto para Sistemas Integrados da Alemanha foi chamada às pressas, e teve menos de um ano para apresentar alternativas.

A solução ficou pronta, na forma de um sistema frontal de recarregamento de veículos elétricos.

Como o carro pode ficar muito mais próximo da fonte de indução - ele pode até mesmo tocá-la - as bobinas são muito menores em diâmetro do que na versão de chão, chegando a meros 10 centímetros (cm), em vez dos 80 cm de diâmetro anteriores.

Como o sistema é vertical, os gatos não conseguem deitar-se nele, e os papéis metálicos passam rapidamente, puxados pela gravidade, sem tempo para entrarem em combustão.

A coluna de recarregamento foi feita de plástico, de forma a se inclinar para trás se for tocada pelo veículo - ela até mesmo se dobra totalmente, caso a barbeiragem seja muito grande.

Fonte: Inovação Tecnológica.

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