quinta-feira, 2 de abril de 2015

Japoneses desenvolvem proteína que pode transformar árvores em luminárias naturais (Japanese developed protein that can turn trees in natural light fixtures)!

A proteína é capaz de produzir uma luz até 20 vezes mais poderosa que as convencionais.
A proteína é capaz de produzir uma luz até 20 vezes mais poderosa que as convencionais.
[The protein is capable of generating a light 20 times more powerful than conventional ones.].
Imagem: Divulgação.

Um grupo de pesquisadores japoneses da Universidade de Osaka desenvolveu proteínas que produzem luz e são visíveis a olho nu. Esta novidade pode ajudar a criar alternativas que substituam o uso de lâmpadas artificiais e também pode auxiliar o desenvolvimento de pesquisas médicas.

[A Japanese researchers  group from Osaka University developed proteins that produce light and are visible to the naked eye. This innovation can help create alternatives to replace the use of artificial lamps and can also assist in the development of medical research].

O estudo que apresenta o experimento foi divulgado na última semana pela revista científica norte-americana “Proceedings of the National Academy Sciences”. De acordo com a publicação, as proteínas receberam o nome de “nano-lanternas” e são capazes de liberar luz azul, verde ou amarelo/laranja.

Para chegar a este modelo, os pesquisadores combinaram proteínas brilhantes de Renilla reniformis com proteínas fluorescentes coletadas de medusas e corais. O resultado do experimento foi uma proteína capaz de produzir uma luz até 20 vezes mais poderosa do que as proteínas brilhantes convencionais, conforme informado pelo jornal Japan Times.

As proteínas brilhantes convencionais liberam uma luz muito fraca, que até mesmo câmeras supersensíveis precisam de um longo tempo de exposição para captar. Este desempenho acabava limitando o uso da alternativa. A novidade deve oferecer mais opções aos cientistas.

“No futuro, esperamos usá-la para criar árvores de rua que brilham, para que possamos economizar eletricidade”, explicou Takeharu Nagai, professor da Universidade de Osaka e um dos integrantes da equipe responsável pela “nano-lanterna”.

Fonte: CicloVivo.

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