quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Máquina de gelo solar pode mudar a vida de famílias isoladas no Amazonas (Solar ice machine can change the lives of families isolated in the Amazon)!

Serão dez máquinas que ao final de dois anos vão produzir 120 mil quilos de gelo.
O projeto prevê a instalação de dez máquinas dentro de 2 anos que irão produzir 120 mil kg!
[The project includes the installation of ten machines within two years that will produce 120,000 kg of ice].

Como conservar alimentos nos locais onde o acesso à energia elétrica ainda é restrito? Uma prática comum, em especial no norte e nordeste do país, era salgar as carnes e colocá-las no sol. Mas, hoje já é possível aplicar tecnologias mais modernas e a máquina de gelo movida a energia solar é um exemplo disso.

Desenvolvido pelo Instituto Mamirauá em parceria com o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP), o projeto é voltado para conservação de alimentos em comunidades isoladas no Amazonas. Inclusive, foi finalista do Desafio de Impacto Social Google Brasil.

Apesar de não estar entre os quatro vencedores, a empresa de buscas online concedeu uma premiação de 500 mil reais ao projeto. A ideia é que além de ajudar a conservar os alimentos, a máquina também beneficie a comercialização do pescado e de polpas de frutas nas comunidades locais.

Desta forma, a população também poderá gerar mais renda e, quem sabe, mudar os números de migração de jovens na Reserva Mamirauá, que, segundo o Instituto Mamirauá, chegaram a 76% nos últimos anos.

A intenção é que os equipamentos, que não utilizam baterias, sejam instalados nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amaná, duas unidades de conservação do estado do Amazonas. Serão dez máquinas que ao final de dois anos vão produzir 120 mil quilos de gelo e aumentar em 12% a renda de mais de cem famílias. 

Segundo o Instituto de Energia e Ambiente, a máquina é capaz de produzir até 30 kg de gelo por dia com irradiação diária de 5,5 kWh/m².

Além do cunho social, a proposta ainda é sustentável, uma vez que substitui as pequenas usinas termelétricas, que funcionam apenas quatro horas ao dia e representam a única fonte energética disponível para uma parcela da população ribeirinha no interior do estado do Amazonas.

A figura abaixo mostra mais detalhes do sistema de acondicionamento desenvolvido:


Fonte: CicloVivo.

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