Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/01/2015
O Prosub não deverá resultar apenas em submarinos, apresentando um efeito multiplicador sobre a economia brasileira. [Imagem: Marinha do Brasil/Divulgação]
Submarinos brasileiros
A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está construindo os cascos das cinco unidades do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) do governo federal.
Fruto de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre Brasil e França, o Prosub viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nucelar (SN-BR) e mais quatro submarinos convencionais, com propulsão diesel-elétrica.
A Nuclep está encarregada da construção dos cascos dos submarinos. Para isso, profissionais de diversas áreas, entre elas, engenharia e soldagem, foram enviados à França a fim de conhecer as técnicas de construção da Marinha francesa.
No final do ano passado, a Nuclep recebeu as seções de qualificação, o que atesta a competência técnica da empresa para a produção dos cascos - a seção de qualificação é um dos componentes que será usado na construção dos submarinos.
A expectativa é que o primeiro dos quatro submarinos convencionais esteja operando em 2017. "Nós esperamos que os quatro submarinos de propulsão convencional estejam prontos no período de 2017 a 2023, e o de propulsão nuclear, de 2023 para 2025," diz o coordenador-geral do Prosub, almirante-de-esquadra Gilberto Max. "O programa é calcado no tripé: transferência de tecnologia, nacionalização e capacitação de pessoal."
Efeito multiplicador
O Prosub não deverá resultar apenas em submarinos, apresentando um efeito multiplicador sobre a economia brasileira.
As atividades que terão impactos incluem a geração de energia elétrica, o desenvolvimento de novos materiais, a produção de radioisótopos para a medicina e a irradiação de alimentos para conservação.
Somente na construção dos quatro submarinos convencionais, estima-se que cada uma das embarcações a serem produzidos no Brasil contará com mais de 36 mil itens a serem fabricados por mais de 100 empresas brasileiras, incluindo a criação de sistemas, equipamentos e componentes, treinamento para o desenvolvimento e integração de softwares específicos e suporte técnico para as respectivas empresas durante a produção desses componentes.
"Ao final desse programa nós temos certeza de que o nosso país terá adquirido um conhecimento tecnológico muito grande para a nossa indústria, universidades, uma capacidade que poucos países no mundo têm", aponta Gilberto Max.
Tecnologia de submarinos
A parceria com a França prevê a transferência de tecnologia e capacitação de pessoal para a construção dos submarinos e deverá qualificar o País a produzir submarinos de propulsão nuclear, o que garantirá maior autonomia no patrulhamento da costa nacional.
Apenas cinco países no mundo dominam a tecnologia para construção desse tipo de embarcação: China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia.
A construção de um submarino com propulsão nuclear representará, de acordo com a Marinha do Brasil, um salto qualitativo em termos de ciência e tecnologia nacional.
A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está construindo os cascos das cinco unidades do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) do governo federal.
Fruto de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre Brasil e França, o Prosub viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nucelar (SN-BR) e mais quatro submarinos convencionais, com propulsão diesel-elétrica.
A Nuclep está encarregada da construção dos cascos dos submarinos. Para isso, profissionais de diversas áreas, entre elas, engenharia e soldagem, foram enviados à França a fim de conhecer as técnicas de construção da Marinha francesa.
No final do ano passado, a Nuclep recebeu as seções de qualificação, o que atesta a competência técnica da empresa para a produção dos cascos - a seção de qualificação é um dos componentes que será usado na construção dos submarinos.
A expectativa é que o primeiro dos quatro submarinos convencionais esteja operando em 2017. "Nós esperamos que os quatro submarinos de propulsão convencional estejam prontos no período de 2017 a 2023, e o de propulsão nuclear, de 2023 para 2025," diz o coordenador-geral do Prosub, almirante-de-esquadra Gilberto Max. "O programa é calcado no tripé: transferência de tecnologia, nacionalização e capacitação de pessoal."
Efeito multiplicador
O Prosub não deverá resultar apenas em submarinos, apresentando um efeito multiplicador sobre a economia brasileira.
As atividades que terão impactos incluem a geração de energia elétrica, o desenvolvimento de novos materiais, a produção de radioisótopos para a medicina e a irradiação de alimentos para conservação.
Somente na construção dos quatro submarinos convencionais, estima-se que cada uma das embarcações a serem produzidos no Brasil contará com mais de 36 mil itens a serem fabricados por mais de 100 empresas brasileiras, incluindo a criação de sistemas, equipamentos e componentes, treinamento para o desenvolvimento e integração de softwares específicos e suporte técnico para as respectivas empresas durante a produção desses componentes.
"Ao final desse programa nós temos certeza de que o nosso país terá adquirido um conhecimento tecnológico muito grande para a nossa indústria, universidades, uma capacidade que poucos países no mundo têm", aponta Gilberto Max.
Tecnologia de submarinos
A parceria com a França prevê a transferência de tecnologia e capacitação de pessoal para a construção dos submarinos e deverá qualificar o País a produzir submarinos de propulsão nuclear, o que garantirá maior autonomia no patrulhamento da costa nacional.
Apenas cinco países no mundo dominam a tecnologia para construção desse tipo de embarcação: China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia.
A construção de um submarino com propulsão nuclear representará, de acordo com a Marinha do Brasil, um salto qualitativo em termos de ciência e tecnologia nacional.
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