A creche é autosuficiente em termos de eletricidade.
[The nursery is self-sufficient in terms of electricity].
Imagem: Divulgação (ALESC).
Na última quinta-feira (19), a Prefeitura de Florianópolis (SC) inaugurou sua primeira creche sustentável. A unidade, que está localizada no bairro Costeira do Pirajubaé, tem capacidade para atender 200 crianças.
Com 1.182 m², o prédio da Creche Municipal Hassis possui pátio coberto, refeitório com varanda, banheiros e dez salas para atividades infantis. Mas, sua melhor característica é ser totalmente voltada para os princípios sustentáveis.
A creche é autossuficiente em relação ao consumo de eletricidade, graças aos painéis solares que geram toda a energia necessária para o local. O sistema é ainda interligado à rede pública, de forma que, se for gerada mais energia do que o consumido, o excesso pode ser injetado na rede da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina).
Grupo reunido na Unidade da creche sustentável situada em Pirajuabé, Floripa.
[Group gathered on Unit Sustainable Nursery located in Pirajuabé, Florianópolis].
Imagem: Petra Mafalda/PMF.
O aproveitamento solar também é útil para o aquecimento de água. Para isso, foi equipado um sistema composto por coletores (placas) e reservatório térmico (boiler) para que a água possa ser utilizada em chuveiros, cozinha e lavanderia.
Ainda foi instalado um sistema que coleta água da chuva para fins não potáveis, como em torneiras de jardim e vasos sanitários. A unidade também conta com domus de lâmina acrílica no teto, o que contribui para que a iluminação natural incida durante a maior parte do dia.
Imagem: Divulgação (ALESC).
Outras preocupações contribuem para a creche ser inovadora: os itens dentro da creche são de baixo consumo, não foram usados tintas tóxicas, foi colocado um piso tátil para deficientes visuais, entre outras soluções de acessibilidade, há um bosque com espécies nativas e árvores frutíferas, além de um “teto vivo” que será usado para trabalhos manuais com os alunos.
A prefeitura municipal garante que seguiu todos os critérios necessários para receber o selo LEED. Só pós passar por uma avaliação, a unidade saberá se ganhará o certificado de construção sustentável.
A obra custou R$ 4,4 milhões, sendo R$ 2,5 milhões oriundos do governo federal – 1,8 milhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 695 mil do Salário-Educação. O Banco Interamericano de Desenvolvimento contribuiu ainda com R$ 1,9 milhão.
Fonte: CicloVivo.
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