sábado, 28 de junho de 2014

Polêmico entre taxistas, aplicativo Uber estreia em São Paulo (Uber service starting up in São Paulo)

A modelo Alessandra Ambrósio foi a primeira passageira a utilizar o Uber em São Paulo. FOTO: Divulgação (Estadão).

A startup mais valiosa do Vale do Silício desembarcou de vez no Brasil. O aplicativo Uber, que conecta passageiros a motoristas em uma espécie de “carona paga” anunciou o início das suas operações em São Paulo, após uma estreia discreta em solo carioca no início do mês.
O serviço ainda está em fase de testes e funciona com uma quantidade limitada de carros, segundo informou a empresa em seu blog. A companhia também anunciou que está à procura de um gerente de marketing para trabalhar na cidade.
Em São Paulo, por enquanto só está disponível o serviço Black, que utiliza os modelos Toyota Corolla, Honda City e Ford Fusion, que acomodam até 4 pessoas. O custo mínimo por corrida é de R$ 10. A bandeirada custa R$ 5, mais uma taxa de R$ 0,40 por minuto e outra de R$ 2,42 por quilômetro rodado.
A empresa dispõe de outros tipos de aluguéis, com modelos mais simples e sofisticados, que podem chegar futuramente ao País.
Para promover sua estreia, a Uber anunciou que a modelo Alessandra Ambrósio foi a primeira a usar o serviço em São Paulo para ir à festa oferecida pelo príncipe Harry no Consulado Britânico em São Paulo.
Liderança
O aplicativo Uber foi criado há quatro anos nos EUA e hoje está presente em 39 países e 140 cidades ao redor do mundo. No início do mês, recebeu uma rodada de investimento de US$ 1,2 bilhão liderada pela Fidelity Investments, que elevou o valor da empresa para US$ 18 bilhões, tornando-a não só a startup mais valiosa do Vale do Silício, mas também uma empresa mais cara que companhias concorrentes com ações listadas em bolsa, como a locadora de veículos Hertz.

Junto com o site de aluguel de quartos por temporada Airbnb, avaliado em US$ 10 bilhões, o Uber colocou em evidência a chamada economia colaborativa, que permite a troca de objetos e o compartilhamento de serviços entre pessoas pela internet.
A chegada discreta do serviço no Brasil pode ter a ver com a onda de descontentamento que a startup vem gerando em taxistas de todo o mundo, que acusam o serviço de concorrência desleal e de transportar passageiros ilegalmente – no Brasil, qualquer pessoa pode oferecer o serviço de transporte pelo Uber desde que seja motorista profissional com carro, habilitação e seguro do automóvel para uso comercial.
Taxistas bloquearam ruas em Londres para protestar contra o Uber. FOTO: Reuters

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