sábado, 21 de junho de 2014

Veja a comparação entre EUA e China que chocou Bill Gates

Doug Kanter/Bloomberg
Trabalhadora mistura cimento em planta de construção em Dali, na China
Trabalhadora mistura cimento em planta de construção em Dali, na

Nos últimos 3 anos, entre 2011 e 2013, a China usou mais cimento (6,6 gigatoneladas) do que os Estados Unidos em todo o século XX (4,5 gigatoneladas).
O número vem do livro "Making the Modern World: Materials and Dematerialization" (em tradução livre, "Fazendo o Mundo Moderno: Materiais e Desmaterialização), do historiador tcheco-americano Vaclav Smil.
Ele é o autor preferido de Bill Gates, que dedicou um post inteiro no seu blog para o assunto. Desde que deixou o dia-a-dia da Microsoft, o homem mais rico do mundo tem se dedicado a iniciativas filantrópicas da sua fundação.
De acordo com o livro de Smil, vivemos hoje uma "desmaterialização relativa". Gates explica: "Na medida em que a inovação nos permite fazer um produto de forma mais eficiente, com menos materiais e energia, os preços caem e o consumo sobe. Menos metal por telefone, só que mais telefones, então mais metal no balanço final."
O caso chinês ilustra como ocorre a pressão: a urbanização intensa usa muitos recursos naturais (principalmente cimento), mas gera renda que gera consumo, o que por sua vez também aumenta a demanda por recursos.
A dúvida é: como continuar esse ciclo sem detonar o meio-ambiente?
Para Smil e Gates, o ritmo de aumento do consumo e do padrão de vida não vai diminuir tão cedo. Portanto, a única solução para evitar uma escassez no futuro é melhorar a eficiência e encontrar substitutos, além de apoiar fontes sustentáveis de energia.
Fonte: Exame (19/06/14).

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