sábado, 26 de abril de 2014

Economia digital: cinco dicas para a cultura da inovação

A inovação é e sempre foi considerada uma “chave-mestra”, ou seja, a porta para o sucesso. Nunca essa palavra fez tanto sentido como agora. Em plena economia digital e global, inovar consiste em criar algo que vai além de uma boa ideia. Agora, o cerne da questão trata de criatividade, coragem e resistência. A competição global está intensa e os ciclos de tecnologia, encurtados. Isso tem impacto fundamental sobre os requisitos da gestão da inovação. A velocidade para desenvolver novos modelos de negócio digital está acelerada e é fator predominante para o êxito. Há cinco teses sobre o que fazer para inovar. São elas:
1) A inovação requer uma nova forma de pensar, uma cultura sem medo do fracasso
Para inovar, as pessoas precisam ser tolerantes com o que é pouco convencional, partilhar a ambição de entender o novo e usá-la em proveito próprio. Quando as pessoas conseguem quebrar convenções e dão adeus às formas tradicionais de pensar, promovem oportunidades para alcançar algo genuinamente novo. Nessa etapa, é comum encontrar resistência, por isso é necessário energia e maior determinação para convencer os demais de que a ideia está relacionada a não ver o fracasso como uma derrota, mas sim como experiência. E inovar nunca foi tão fácil, mais rápido ou mais barato do que é hoje. O melhor exemplo são os protótipos digitais. Graças aos softwares modernos, as coisas podem ser julgadas em detalhes simplesmente através de tentativa e erro, sem desperdiçar incontáveis somas de soluções intermediárias recentemente desenvolvidas.

2) Manter o melhor do passado e dar um novo contexto
Embora a inovação signifique renovação, tradição e inovação não são necessariamente excludentes. Em todo caso, trata-se de preservar o melhor do que já foi testado e é confiável para movê-lo a um novo contexto, predominantemente tecnológico. Trata-se de conseguir que ideias ou soluções tradicionais traduzam-se em modelos de negócio digitais preparados para o futuro.

3) A renovação tecnológica leva a outra inovação, mudando o panorama
Muitas vezes as inovações são reconstruções engenhosas de melhorias técnicas já disponíveis no mercado. Como resultado, as inovações técnicas podem definir ondas reais de inovação. Em suma, desempenham papel fundamental em todas as etapas da cadeia de valor digital e podem mudar o jogo para indústrias inteiras. A capacidade dos dispositivos móveis presentes em nossa vida pessoal e profissional é um bom exemplo de como a tecnologia pode mudar toda a cultura de comunicação em um tempo muito curto.

4) A coinovação redefine ideias iniciais e torna-se novos modelos de negócios
O pensamento unidimensional é tão estranho à própria natureza da inovação como a imobilidade inflexível. A inovação é muito mais do que as ideias que fluem sem restrição. O truque é passá-las através de um “funil” até que se tenha um produto utilizável. Envolver clientes ativamente no processo de inovação resulta em soluções que inspiram, ou seja, tecnologias com as quais as pessoas identificam-se imediatamente. É importante que mais pessoas tornem-se defensores de uma ideia, já que a inovação tem o potencial de se expandir e ser comercializada.

5) Funcionários são fontes de inspiração, condutores e multiplicadores de inovação
Na busca por uma nova inspiração, as empresas tendem a esquecer quem tem grandes reservas internas de conhecimentos e ideias: seus próprios funcionários. Quanto mais multidisciplinares forem os recursos humanos, maior o potencial que uma empresa tem para encontrar uma ideia brilhante. Integradas nos processos de maneira correta, essas pessoas podem ser verdadeiras incubadoras de inovação. Paralelo a isso, a expansão do uso das redes sociais tem fundido configurações pessoais e profissionais. Assim, os membros da equipe tornaram-se multiplicadores importantes e confiáveis, portanto, ideais para transmitirem as mensagens apropriadas.

E para você, qual é o ponto de partida para a inovação? Pensar diferente, compartilhar opiniões ou deixar as coisas acontecerem? O ponto de partida é tudo isso.
Crédito: Artigo escrito por Marco Santos, country managing director da GFT Brasil, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor financeiro.
http://www.nei.com.br/artigos/economia+digital+cinco+dicas+para+a+cultura+da+inovacao.html

Nenhum comentário :

Postar um comentário