terça-feira, 20 de maio de 2014

Nova ISO vai padronizar selos florestais para orientar consumidor, diz Jorge Cajazeira


Agência Envolverde - 16/05/15
suzano reflorestamento ecod Nova ISO vai padronizar selos florestais para orientar consumidor, diz Jorge Cajazeira
Área de eucalipto plantado para a produção de celulose. Foto: Portal do Reflorestamento

Quando o consumidor adquire um jornal, revista, móvel, nem sempre sabe a origem da madeira que gerou aqueles produto. Se tem procedência legal, controlada, se não é fruto de desmatamento ou se não destruiu área de comunidade, por exemplo. Para ajudar a resolver essa questão está para ser criada a ISO 19.288, que definirá as normas de gestão florestal a serem adotadas mundialmente.
O diretor de relações internacionais da Suzano Papel e Celulose, Jorge Cajazeira, foi escolhido para presidir o Comitê Internacional da nova ISO. No dia 19 de maio ele comanda, em Berlim (Alemanha), a primeira de uma série de reuniões acerca do tema.
“Ela [a norma] reúne 50 países e técnicos de florestas do mundo inteiro para construir, a partir daí, as normas para estabelecer o padrão internacional da gestão florestal”, explicou Cajazeira em entrevista ao jornal A Tarde. “O que a ISO, entidade reconhecida pela ONU para gerar normas, vai fazer é a padronização desses selos florestais existentes”, completou o executivo baiano, que também liderou o processo de elaboração da ISO 26000, primeira norma mundial de responsabilidade social.
cajazeira 300x183 Nova ISO vai padronizar selos florestais para orientar consumidor, diz Jorge Cajazeira
Jorge Cajazeira acredita que a escolha pelo seu nome ajuda a colocar o Brasil em uma posição de liderança




Cajazeira acredita que, em três anos, as normas internacionais para a gestão de florestas estejam definidas para, então, serem adotadas pelo Brasil. “É preciso que os governadores, o (a) presidente da república, todos os poderes, tenham sabedoria para conciliar estas questões todas. É preciso ter equilíbrio entre facilidades de se produzir e a não extrapolação da produção para a degradação ambiental”, defendeu.

Nenhum comentário :

Postar um comentário